quarta-feira, 17 de abril de 2013

"Economia UFPR 100 anos" - Solenidade de Formatura Curso de Economia da Universidade Federal do Paraná

 ECONOMIA UFPR 100 ANOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - 2012
Colação de Grau
Dia 16 de abril de 2013, às 20h
Teatro da Reitoria
Rua XV de Novembro, 1299
Curitiba (PR)
 O caminho para o sucesso depende de uma série de fatores que fazem com que uma pessoa saia da fácil estrada da conformidade e siga pelo trajeto mais desafiador do reconhecimento.  Dentre estes fatores,é possível elencar alguns como perspectiva de futuro profissional, curiosidade pelo desconhecido, gosto pelo desenvolvimento pessoal e etc. Entretanto, nenhum destes tem o peso ou o significado daquele que considero como o mais importante: o apoio incondicional dos familiares, amigos e todos aqueles que amo. Sozinho, com este apoio é capaz de sustentar as penas e a mente de um andarilho que, ao percorrer um longo trajeto, se encontra exausto, mas segue sem perder seus objetivos de vista. Por isso, gostaria de convidar todas as pessoas que me incentivaram e continuam me incentivando na busca por excelência à celebração desta singela formatura que marca não o final, mas apenas uma epata da eterna caminhada de realização profissional.
 “Sempre com Deus. Na treva exterior e íntima, Deus é claridade. Na guerra incessante e impiedosa, Deus é paz. Na solidão e no abandono, Deus é companhia. No sofrimento, no problema e na amargura, Deus é solução. No trabalho e na dificuldade, Deus é apoio. Na emergência e no desespero, Deus é auxílio. No fracasso ou no amor, na glória ou no insucesso, Deus é o pai amoroso de todos os instintos, velando e zelando, paciente e incansável, desde antes dos tempos e dos espaços, em favor de todos nós”
 “Pode ser que um dia deixemos de nos falar ... Mas, enquanto  houver amizade, faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe ... Mas, se a amizade permanecer, um de outro se há de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos ... Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará. Pode ser que um dia não mais existamos ... Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe .... Mas, com amizade construiremos tudo novamente, cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas de viver a sua vida: uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre”  (Albert Einstein)
 “Sempre acreditei em números, nas equações e lógicas que levam à razão. Mas após uma vida toda de buscas, pergunto: o que é lógico? Quem decide a razão? Minha procura me levou através do físico, do metafísico, do ilusório e me trouxe de volta. E fiz a descoberta mais importante de minha carreira. A descoberta mais importante de minha vida. É só nas misteriosas equações do amor que qualquer razão lógica pode ser encontrada. Você é a razão de eu estar aqui hoje, você é a razão de eu existir. Você é todas as minhas razões.”  John Nash
 “Mestres, agora somos frutos de seus conhecimentos, estes que foram passados ao longo de intermináveis períodos, árduos mas proveitosos. Não se trata somente de conhecimentos técnicos, e, sim, também de sabedorias humanas. O desejo de acertar nos impulsionou e o medo de errar nos fortaleceu. A compreensão de alguns nos confortou, os obstáculos impostos por outros nos desafiaram. E aqui chegamos, cientes de que esta é apenas a primeira vitória de inúmeras que conquistaremos. Diríamos que o mais sábio dos homens não é aquele que retém o conhecimento, mas sim aquele que forma discípulos capazes de, um dia, superar seu mestre. Podem ter certeza de que são grandes e nobres, pois os seus ensinamentos lapidaram e continuam a lapidar nossos conhecimentos em cada momento de nossas vidas. Como diria IssacNewton, ´se conseguimos ver mais longe, foi por estar em pé sobre ombros de gigantes´” 
  “Prometo dignificar minha profissão, consciente de minhas responsabilidades, observar os preceitos da ética objetivando o aperfeiçoamento da Ciência Econômica, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria”.
Primeiramente gostaria de agradecer a presença de todos os familiares, amigos, colegas e em especial, aos professores, responsáveis por nos guiar em nossa jornada universitária.
O trabalho do professor junto aos alunos não é simples e tampouco trivial. Sua principal responsabilidade consiste em apontar deslizes e falhas dos alunos, libertando-os de idéias mal-fundadas, preconceitos estabelecidos e, principalmente, da mediocridade da certeza. Afinal, a evolução de uma pessoa não ocorre simplesmente através de acertos, mas sim por meio de críticas construtivas e compreensão dos erros cometidos. Os professores do curso de Ciências Econômicas realizaram tais apontamentos de forma enfática e constante possibilitando a nossa chegada ao dia de hoje não apenas como alunos, mas como economistas. Contudo, esse trabalho realizado durante os últimos quatro anos é apenas o início de um processo contínuo de aprendizado e aperfeiçoamento pessoal e profissional.
No início de nossa caminhada na Universidade, em 2009, não sabíamos da importância dos docentes em nossa formação. Havia uma barreira entre nós impedindo a troca de conhecimento mútuo. Víamos a relação professor-aluno como unilateral e sem proximidade, não tínhamos ciência do papel fundamental que ambos possuem no processo de aprendizagem.
Com o passar do tempo, evoluímos e passamos a notar a complementariedade de nossos papeis. Em meio a uma série de artigos realizados, seminários apresentados e debates calorosos, nós conseguimos perceber algo que antes estava oculto: ao mesmo tempo em que os professores guiam a jornada do conhecimento e facilitam o desenvolvimento dos alunos, eles próprios também estão em constante processo de aprendizagem.
No final de nossa longa caminhada universitária o papel do professor nos parece ainda maior. Exalta-se a extrema importância destes na moldagem de pessoas críticas e capazes de alterar nossa realidade social. As barreiras antes existentes são quebradas. Superamos a antiga divisão entre mestres e pupilos. A partir de hoje, somos todos economistas em fase de aperfeiçoamento, aliando o respeito construído ao longo dos anos às novas descobertas realizadas em conjunto.

Como recém-formados, não há como deixar de exaltar o impacto do trabalho do professor em nossas vidas e na sociedade na qual vivemos. Através de modelos, teorias, pensamentos e conceitos econômicos cada um de nossos mestres foi responsável por uma etapa dentro do processo de nossa formação de economistas e de membros conscientes na sociedade.
Logo, podemos afirmar que a posição de professor está intrinsicamente conectada ao desenvolvimento da sociedade e da economia de modo singular. O docente não apenas participa do meio social presente, mas também agrega ao formar os cidadãos do futuro.
Em nossas conversas com um de nossos professores, uma ideia nos marcou: devemos todos ser utópicos. A utopia não é aquilo que jamais será feito, mas sim o que ainda não foi realizado. É nosso papel utilizar o conhecimento que nos foi passado para fazer com que paradigmas sejam quebrados e as utopias deixem de sê-las. Os professores, responsáveis pela educação, são os pilares principais deste processo, pois como já disse Nelson Mandela: “Educação é a mais poderosa arma que você pode usar para mudar o mundo”.
Em nome de todos os formandos em Ciências Econômicas da Universidade Federal do Paraná aqui presentes, agradeço a todos os professores que marcaram nossas vidas e que partilharam a sua sabedoria e seu conhecimento conosco. Tenho certeza de que nossos mestres nos transformaram não só em economistas, mas também em melhores seres humanos. 
 “Você partiu deixando um imenso vazio. Se agora conquisto mais uma vitória, é porque um dia esteve ao meu lado e me ensinou a seguir pelo bom caminho. Hoje, especialmente, a saudade é mais forte, mas a lembrança de sua voz amiga, de seu sorriso, de seu abraço, realimenta o amor que jamais se apagará do meu coração. Sei que estará sempre ao meu lado e, neste momento, sinto meu peito cheio de orgulho e seus olhos banhados de emoção. Sinto sua presença, ouço seus aplausos. Poderia dizer-lhe tanta coisa, mas me calo. Só o silêncio pode dizer o que sinto – um amor enorme e saudade!”
  “As idéias de economistas e filósofos políticos ambas, quando estão certas ou erradas, são mais poderosas do que comumente se imagina. De fato o mundo é guiado por pouco mais. Homens práticos, que acreditam ser alheios a qualquer influência intelectual, são, na maioria das vezes, escravos de algum economista morto.”  Johan Maynard Keynes
 “De vocês recebemos o dom mais precioso: a vida. Somente por isso já seríamos eternamente gratos. Mas além dela, vocês ainda nos deram amor, carinho, conforto e cultivaram em nós, ainda crianças, todos os valores que nos transformaram em adultos responsáveis e conscientes. Também abriram as portas para o nosso futuro, muitas vezes sacrificando os seus sonhos em favor dos nossos. Vocês não são apenas pais, são amigos e companheiros. Mesmo nas horas em que nossos ideais pareciam distantes e intangíveis e em que o estudo parecia estar além dos nosso limites, vocês estavam presentes, à disposição para nos ouvir, nos orientar, encorajar e nos fazer acreditar que somos vencedores em potencial. Todas as vezes nosso cansaço e nossa preocupação foram sentidos e compartilhados por vocês, num colo, num afago ou mesmo num silencio. Por isso existe em nós uma imensa vontade de alcançar o tão sonhado objetivo e ver o sorriso de satisfação e orgulho estampado em seus rostos. Apesar de parecer uma pequena vitória pessoal, saibam que foi imprescindível contar com o apoio incondicional de vocês. Dividimos e dividiremos, sempre, o mérito de todas as nossas conquistas, porque todas elas lhes pertencem, tanto quanto à nós. Obrigado, amamos vocês!”
 A história da UFPR é marcada por grandes feitos e está muito ligada à história de desenvolvimento do Estado do Paraná. Foi a ousadia e a competência de seus idealizadores, motivados pela sociedade paranaense, que fizeram da UFPR a primeira Universidade do Brasil.
Sua história começa em 1892, quando o político Rocha Pombo lançou na Praça Ouvidor Pardinho a pedra fundamental da Universidade do Paraná. Mas devido ao Movimento Federalista o projeto não foi adiante.
 Foi apenas em 1912, quando o Paraná sentiu que precisava de massa crítica para defende-lo, pois seu grupo intelectual era reduzido, que se iniciou novamente o movimento pró Universidade do Paraná. Nessa época, as lideranças políticas também se mobilizaram em prol da criação da Universidade, pois o Paraná havia perdido a Região do Contestado para Santa Catarina.
No dia 19 de dezembro de 1912, Victor Ferreira do Amaral e Silva liderou a criação da Universidade do Paraná. Era uma época próspera da economia paranaense, devido à abundante produção e ao bom comércio da erva-mate. “O dia 19 de dezembro representava a emancipação política do Estado e deveria também representarsua emancipação intelectual” (Victor Ferreira do  Amaral)
Em 1913, a Universidade começou a funcionar – no início, como instituição particular. Os primeiros cursos ofertados foram Ciências Jurídicas e Sociais, Engenharia, Medicina e Cirurgia, Comércio, Odontologia, Farmácia e Obstetrícia. Após ter fundado a Universidade Federal do Paraná, Victor Ferreira do Amaral – que foi seu primeiro reitor – fez empréstimos e iniciou a construção do Prédio Central, na Praça Santos Andrade, em terreno doado pela Prefeitura.
Na década seguinte veio a Primeira Guerra Mundial e com ela a recessão econômica e as primeiras dificuldades. Entre elas uma lei que determinava o fechamento das universidades, pois o Governo Federal não recebia bem as iniciativas surgidas de forma independente nos estados.
 Era necessário então criar alternativas pra evitar o fechamento da Universidade do Paraná. A forma encontrada na época para driblar a leie continuar funcionando, foi desmembrar a Instituição em faculdades. Durante mais de trinta anos buscou-se a restauração da Universidade, acontecida no início da década de 50, quando as faculdades foram reunidas, e novamente foi formada a Universidade do Paraná. Para essa unificação foi fundamental o apoio da imprensa e da comunidade.
Restaurada a Universidade, a próxima batalha visou sua federalização. Na época o reitor Flávio Suplicy de Lacerda mobilizou as lideranças do Estado e em 1950 a Universidade do Paraná tornava-se uma instituição pública e gratuita.
São mais de 100 anos de história, marcada por perseverança e resistência. A UFPR é, além de símbolo de Curitiba, a maior criação da cultura paranaense. Uma instituição fruto da audácia de seus criadores e que se orgulha de ser a primeira do Brasil e ao mesmo tempo é orgulho para todos os paranaenses.
Homenagens:
Prof. Dr. Zaki Akel Sobrinho (Reitor)
Prof. Dr. Marcos Paulo Fuck (Paraninfo)
Turma do Centenário UFPR (Nome de Turma)
Prof. Dr. Nilson Maciel de Paula (Patrono)
Professores Homenageados:
- Prof. Dr. Fábio Dória Scatolin
- Prof. Dr. Fernando Motta Correia
- Prof. Dr. Huáscar Fialho Pessali
- Prof. Dr. Marcelo Luiz Curado
Orador: Ariel Mógor
Juramentista: Daiane Cristine de Souza
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Luciana do Rocio Mallon

domingo, 7 de abril de 2013

Gastronomix - Festival de Teatro de Curitiba - MON - Museu Oscar Niemeyer - 06 a 07/abr/2013


O Gastronomix é a quermesse da alta gastronomia. É a cozinha e a copa do Festival de Curitiba. Um evento que explora sabores e desperta os sentidos do público.
Com curadoria do chef Celso Freire, o evento chega à quinta edição com sua receita clássica: barraquinhas montadas ao ar livre, clima casual e um vasto cardápio de chefs brasileiros renomados, que preparam delícias na hora, a preços bem convidativos. 
>> Hajime Kasuga – restaurante H (pronuncía-se ache), Lima (Peru) - Sakana on the rocks – Tipica­mente peruano, é uma espécie de ceviche “quente” ou “suado”. 
 >> Erick Jacquin – La Brasserie, - São Paulo, SP - Cassoulet de salmão cru marinado.
 >> Marília Culpi – Azuki, Curitiba - Aburi salmon – Arroz com filé de salmão queimado no maçarico, finalizado com toque de maionese e molho de pimenta shihashi, cebolinha e gergelim.
 >> Zé Maria – Pousada Zé Maria, Fernando de Noronha, PE - Mix nordestino – peixe com legumes e castanha na folha de bananeira, acompanhado de cuscuz temperado com abóbora e queijo coalho.
>> Manu Buffara – Restaurante Manu, Curitiba - Biju de mandioca com porco de leite da região de Castro e sanduíche de porco com raiz forte, queijo colonial e tomates verdes.

>> Délio Canabrava e Renata Ferian – Bella Banoffi, Curitiba - Pavê de figo ao creme zabaione. 

 >> Fabiano Marcolini – Marcolini Alimentari, Curitiba - Focaccia com caponata Marcolini e pão no vaso com calabresa e cebola.
>> Daniela Caldeira – La Table Gastronomie e La Table Douce, Curitiba - Siri crocante - Siri com farofa crocante de banana.

>> Adriana de Nadai e Giuliano Hahn – Vindouro, Curitiba - Crostini de sardinha do litoral 
>> Fred Trindade – Restaurante Trindade, Belo Horizonte, MG - Copa de lombo com araticum e angu de Moeda.


 >> Fabio Mattos – Poco Tapas, Curitiba - Pipoca “bafo do dragão” e pudim Jack Daniel’s

 >> Dudu Sperandio – Ernesto Ristorante, Curitiba – penne com ragu de carne, molho de tomate, grana padano e manjericão fresco, e penne com molho de queijo de cabra, abóbora, nozes caramelizadas e ervas frescas
>> André Generoso – Divina Gula, Maceió (AL) - Tropeiro da Serra do Mar – feijão manteiga refogado com temperos caseiros, enriquecido com linguiça caseira, anéis de lula e camarão. Acompanhado com farofa de pão e alho e couve crispi.

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