terça-feira, 21 de junho de 2011

Balas Zequinha, Figurinhas do Zequinha e sua origem: Piolin, o "Maior Palhaço do Mundo"

Balas Zequinha
As balas Zequinha vinham com figuras...
Repletas de emoções e ternuras!
Zequinha era o nome do personagem
Destas balas que eram a maior viagem!
 
As crianças trocavam figuras no cinema, na escola e na praça...
Com o gosto destas balas cheias de graça!
Elas trocavam as figuras por notas fiscais...
Através das promoções sensacionais!
 
Quem inventou estas balas foram gênios...
Pois as crianças trocavam figuras por prêmios!
As balas Zequinha fazem parte da cultura...
Pois elas espalharam alegria e doçura.
Luciana do Rocio Mallon
A história das figurinhas do Zequinha começa com a fábrica de doces “A Brandina” que foi fundada na década de 1920, por quatro irmãos poloneses – Francisco, João, Antônio e Eduardo Sobania. 
Francisco Sobania teve a idéia de utilizar os desenhos como papéis de bala, encomendando uma coleção inicial de 30 figurinhas à gráfica da Impressora Paranaense, isto em 1929
Alberto Thiele que na época trabalhava na Impressora Paranaense, e sob inspiração da Balas Piolin, que eram embrulhadas em caricaturas do palhaço paulista Piolin, criou o Zequinha na forma de um palhaço careca, de boca aumentada pela maquiagem, gravata borboleta e sapatos tipo lancha.
O palhaço
Do meu tempo de criança,
Quanta lembrança! ... a mais doce,
Talvez fosse a mais singela
E a mais bela — a do Piolin!...
Ele era assim ... encantado! ...
Palhaço desengonçado
Que tanto fazia rir! ...
Sua bengala ... sua peruca ...
Sua cuca tão carequinha! ...
E sua linda cachorrinha,
Puxada pela coleira,
Toda tchan, toda matreira,
Que nunca o abandonava
E saltava, quando ouvia:
— Pula, Fia! ... pula, Fia! ...
Hoje bateu uma saudade
Danada, daquela idade
Tão linda e despreocupada
Que passou tão de repente,
E a gente nem percebeu.
Fui feliz? Realizei
Os sonhos com que sonhei? ...
Eu busquei o que devia,
Ou lutei por quase nada?
Algum dia eu fiz sorrir
A platéia que me via?
Não sei bem o que diria! ...
Só sei que... — inveja danada
De quem representa, e bem,
Seu papel no picadeiro,
Deste mundo complicado,
Em troca de quase nada! ...
Por falar em gente assim,
Que fim teria levado
Meu encantado Piolin? ...
João José Correa


Abelardo Pinto "Piolin" nasceu no Circo Americano, em Ribeirão Preto. Filho de artistas circenses, conquistou o reconhecimento dos intelectuais da Semana da Arte Moderna, movimento artístico e literário realizado no Brasil em fevereiro de 1922, como exemplo de artista genuinamente brasileiro e popular. 
O presidente Washington Luiz era seu fã e tinha cadeira cativa as quintas-feiras no seu circo, e os modernistas, seus fãs assíduos, escreviam frequentemente sobre ele em jornais e revistas. Em 1929, no dia do seu aniversário, os modernistas homenagearam Piolin com um almoço que chamaram de Festim Antropofágico. Considerando que os antropófagos comiam o inimigo para adquirir suas qualidades, o ato simbólico de “comer Piolin” constituiu-se numa verdadeira consagração ao palhaço.
 
Um trabalhador do circo de origem espanhola, notando que as pernas de Abelardo Pinto eram muito finas, chamava-o de piolin, que significava barbante fino, como as cordas de um violino. Ainda que no começo quisesse se zangar, acabou achando graça e manteve o apelido e Piolin ficou.
Foi considerado "o maior palhaço do mundo". 
Sua indumentária era composta de um jaquetão maior do que o seu tamanho – bem exagerado, sapatos nº 84, bico largo e sua famosa bengala, que mais parecia um “anzol de pescar submarino”.
O dia de seu nascimento, 27 de março de 1897, foi escolhido para a data comemorativa do Dia do Circo no Brasil
Não fui como os outros meninos, que entravam no circo por baixo do pano. Nasci dentro dele e levava uma vida que causava inveja aos outros garotos. Eu, do meu lado, tinha inveja deles. Eles tinham uma casa, tinham seus brinquedos comuns e podiam ir diariamente à escola. Eu começava a freqüentar um colégio e o circo se transferia. Lá ficava eu sem escola”.  
Seu sonho era ser engenheiro, queria construir casas, pontes, estradas e castelos. Construiu apenas castelos de sonhos de muita gente.  
“Sou, de qualquer maneira, um engenheiro e estou feliz com isso.”
Piolin
As Balas Zequinha que vinham embrulhadas em um papel com o desenho do palhaço, na forma de palhaço careca, de boca aumentada pela maquiagem, gravata borboleta e sapatos tipo lancha.
As figurinhas eram numeradas e retratavam um personagem, o Zequinha, em diversas situações, profissões ou localidades, seguido de uma descrição da cena com seu nome e um adjetivo ou expressão, tais como "Zéquinha Palhaço"; "Zéquinha Esportista", "Zéquinha Toureiro"; etc.  
Em 1948 a fábrica foi vendida aos irmãos Francheschi (Franceschi & Cia Ltda, de Romar e Radi Franceschi) e, posteriormente, em 1955, assume a fábrica Elisio Gabardo e Plácido Massochetto.
Em 1967 Zigmundo Zavatski compra o direito da marca e a relança. Em 1986, a J. J. Promoções, de Jeferson Zavatski e João Iensen, recomeça a explorar a marca "Balas Zequinha", oferecendo pacotes de figurinhas com as figurinhas do Zequinha junto com doces.
As Balas Zequinha eram de açúcar com essência de frutas, de formato quadrado. A embalagem era feita à mão, por 75 moças, e o consumo exigia uma produção diária de 1200 quilos de balas, ou 360 mil balas, distribuídas em todo o Estado do Paraná. 
As balas eram distribuídas em latas com capacidade para 100 quilos. A cada tonelada era incluída uma bala embrulhada na figurinha n.º 200
Alberto Thiele (1899-1972), foi o criador das primeiras 30 figurinhas que, com o sucesso que tiveram, foram aumentadas para 50 figurinhas do Zequinha.
 
Paulo Carlos Rohrbach, na época também funcionário da Impressora Paranaense, criou os desenhos das Balas Zequinha a partir do número 51 ("Trocando Colarinho") até o nº 200 ("Zéquinha Distribuindo").
Durante a segunda gestão de Ney Braga, o governo do estado do Paraná lançou a campanha: Zequinha - O ICM das Crianças em 1979 com a intenção de aumentar a arrecadação de impostos. Desta maneira o estado disponibilizou álbuns e figurinhas ao público, quando estes eram trocados pela primeira via de notas fiscais ao consumidor nos postos autorizados.

O tema escolhido para esta campanha foi o personagem que surgira cinquenta anos antes, na estratégia de marketing da empresa "A Brandina", com a clara intenção de recordar, homenagear e preservar a cultura Paranaense: A figurinha Zequinha.
Quando ficava difícil se livrar dos números duplos, nas trocas entre os piás e no jogo do bafo, havia as matinadas no Cine Curitiba, onde os colecionadores trocavam 100 duplas por um prêmio.
Zequinha que jamais envelhece na memória curitibana, ensinou gerações de piás e gurias a contar até 200 mais depressa do que a escola conseguia ensinar.
Apesar dos diversos proprietários, o personagem Zequinha - o mais curitibano de todos os piás - resistiu ao tempo tornando-se um dos grandes ícones paranaense do Século XX.
Londrina foi a única cidade do interior que teve um contemplado no concurso do ICM do Paraná. O prêmio foi para um Marcelo Pinheiro, na época com 6 anos. A família de Marcelo pode comprar na época duas casas, um carro novo e usufruiu durante muitos anos do prêmio milionário que a sorte colocou em seu caminho.
 Governador Ney Braga e Marcelo Pinheiro
Foto original: http://www.euemeuchapeu.com.br
Dos teus lambrequins
de ouro, das tuas cem
figurinhas de bala
Zequinha
, do teu
bebedouro de pangarés,
a gente perguntará:
Que fim levaram?
Dalton Trevisan, “Em Busca de Curitiba Perdida”

Comentários:
 
 

Teo Teodorovicz (Engenheiro Teodorovicz)
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"O melhor resultado é quando todos do grupo fazem o melhor para si E para o grupo" (John Nash)
No Blog do Teo - jcteo
 No blog do Teo - jcteo ...
Qualquer ser se sente no céu!
Existem emocionantes viagens...
...Nas mais espetaculares paisagens!

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Há coisas perdidas do Beleléu!
Existe uma linda arara azul,
Que voa em seu ombro de Norte a Sul!

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Teo - jcteo
...
Ninguém fica ao léu!
Há um espaço para a cultura...
Com estrelas cheias de doçura!

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Há uma bailarina com véu!
Existe o verdadeiro xadrez...
Pois lá a inteligência tem vez.
Luciana do Rocio Mallon

domingo, 12 de junho de 2011

Lykaia ou Lupercalia ou Valentine's Day ou Dia dos Namorados– E agora José? Et quid nunc, Ioseph?

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade

O Dia dos Namorados foi uma derivação do Valentine´s Day que teve origem na festividade romana da Lupercalia, cuja origem foi um festival grego chamado Lykaia

Dia Dos Namorados Na Natureza

Escrevi com o meu próprio punho ...
Este poema para o dia 12 de junho !
Toda a paixão , que tem cumplicidade ...
Começa com uma inocente amizade !

O dourado Sol e a prateada Lua ...
Iluminam a mesma rua ...
Porque a paixão sempre flutua ...

Pelo discreto ar ...
Para se banhar ...
No doce mar ...

Do sentimento ...
Sem nenhum arrependimento !

A brisa e o vento ...
Acabam com o tormento ...
De um jeito lento !

Porque ele se amam na beleza ...
No coração da natureza ...
Pode ter certeza ...
Eles conseguem esta proeza !

O doce solo e a linda flor ...
Vivem um infinito amor ...
Porque os dois tiram da terra ...
A mais bela primavera !

O Arco-íris e a Terra ...
Vivem uma paixão na quimera ...
Do último desejo ...
Através de um beijo !

O cisne e a lagoa ...
Vivem uma paixão boa ...
Repleta de calma ...
Até o fundo da alma
Luciana do Rocio Mallon  

Lykaia
Lykaia ((Greek: Λυκαία) era uma festividade  que ocorria na Grécia na região da antiga Arcádia, região que mantém o nome até hoje, e tem como capital Trípoli.
A Lykaia era uma espécie de rito de passagem para adolescentes masculinos que ocorria a principio a cada nove anos na montanha mais alta Montanha da Arcádia: Mount Lykaion ou Wolf Mountain, ou Montanha do Lobo.
Mount Lykaion tem 2 picos, o mais alto ao norte, 1421m e outro ao sul, 1382m, onde ficava o altar de Zeus (em grego: Ζεύς que na mitologia grega, é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão).
Mount Lykaion foi morada de Pelasgus, que segundo a mitologia foi o fundador da raça grega, e de seu filho Lycaon, do qual derivou o termo Lycaon (“wolf-Zeus”) que é atribuído a Zeus, somente em conexão com o principal festival da Arcadia.
Segundo a lenda, o ápice deste festival foi quando Zeus transformou Lycaon num lobo,  logo após Lycaon sacrificar seu próprio filho Nyctimus e oferecê-lo a Zeus como parte do banquete.
Este festival passou a representar um rito de passagem para adolescentes masculinos (epheboi), os quais acreditavam que poderiam se transformar em lobo logo após a primeira mordida em carne humana que lhes fosse oferecida neste ritual secreto e noturno.
Um santuário a Pan ou Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma, Deus dos Bosques, dos Rebanhos e dos Pastores na mitologia Grega) também foi instalado nesta montanha, na Arcádia antiga.
Pã era representado com orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música, trazia sempre consigo uma  flauta. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Pã; daí o nome pânico.
Pã apaixonou-se pela ninfa Arcadiana Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo fato de ele não ser nem homem, nem bode.
Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu. Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, exceto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.
Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus.
Lupercália
Em Roma, chamado de Lupércio era o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Pã foi associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.
Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.
A Lupercalia, Lupercália, Lupercais ou Festas Lupercais era um festival pastoril romano, celebrado a XV Kalendas Martias, que corresponde hoje ao dia 15 de Fevereiro.
O nome da festa supõe-se derivar de lupus (lobo) e era realizada na gruta de Lupercal, no monte Palatino (uma das Sete Colinas de Roma). Teria sido onde, segundo a tradição, Pã- também chamado Fauno Luperco (o que protege do lobo), em cuja honra se fazia a festa - tomou a forma duma loba e amamentou os gêmeos Rômulo e Remo.
Na Lupercália, que ocorria anualmente em Roma, alguns sacerdotes, os luperci sodales (amigos do lobo) eram eleitos entre os patrícios mais ilustres da cidade para conduzir a festividade.
Os lupercos daquele ano encontravam-se na gruta Lupercal para sacrificar dois bodes e um cão e serem ungidos na testa com o sangue, limpado da lâmina do sacrifício com um lã embebida em leite. Vestiam-se então do couro dos animais, simbolizando Fauno Luperco, do qual arrancavam tiras, chamadas februa, com as quais saíam ao redor da colina a chicotear o povo, em especial as mulheres inférteis, que se reuniam para assistir o festival.
Acreditava-se que essa cerimônia servia para espantar os maus espíritos e para purificar a cidade, assim como para liberar a saúde e a fertilidade às pessoas açoitadas pelos lupercos.
A associação com a fertilidade viria das chicotadas deixarem a carne em cor púrpura. Essa cor representava as prostitutas sacerdotais da Ara Máxima, também chamadas lobas.
Tratava-se também dum rito de passagem, simbolizando a morte e a ressurreição, celebrando assim a vida.
A festa era tão antiga como a própria história de Roma (sabe-se que era uma tradição forte já no tempo de Júlio César), e tornou-se mais popular nos tempos da República romana, quando a gruta Lupercal foi reformada por Augusto, e perdurou até aos tempos do Império e da Queda de Roma. 
”On Lupercalia, (named, incidentally, in honor of the she-wolf who suckled Romulus and Remus), men and women inscribed their names on love notes or billets and then drew lots to determine who their partner would be during this anything goes festival.In an effort to do away with the pagan festival, Pope Gelasius ordered a slight change in the lottery. Instead of the names of young women, the box would contain the names of saints. Both men and women were allowed to draw from the box, and the game was to emulate the ways of the saint they drew during the rest of the year. Needless to say, many of the young Roman men were not too pleased with the rule changes.“
Em 494, o Papa Gelásio I proibiu e condenou oficialmente essa festa pagã. Numa tentativa de cristianizá-la, substituiu-a pelo 14 de Fevereiro, dia dedicado a São Valentim (hoje, conhecido como o dia dos namorados).

The End of the Lupercalia
Sacrifice, which was a part of Roman ritual, had been prohibited since 341, but the Lupercalia survived beyond this date. Generally, the end of the Lupercalia festival is attributed to Pope Gelasius (494-496). Some believe  it was another late 5th century pope, Felix III. The ritual had become important to the civic life of Rome and was believed to help prevent pestilence, but as the pope charged, it was no longer being performed in the proper manner. Instead of the noble families running around naked, riffraff was running around clothed. The pope also mentioned that it was more a fertility festival than a purification rite and there was pestilence even when the ritual was performed. The pope's lengthy document seems to have put an end to the celebration of Lupercalia in Rome, but in Constantinople, apparently, the festival continued to the tenth century.
Lupercalia started out as a fun event with spectators serving occasionally as willing participants.  Naked bodies were unusually exposed to view. There was a fertility component. There was good food from the sacrificial animal. Everything centered around the place where the Vestal Virgin was raped by the god Mars in order to conceive the founder of Rome, Romulus. It's this blend of fun, fertility, and erotic elements, as well as the date, that ties Lupercalia to Valentine's Day.

1. Omar Sabbag Filho e esposa Denise 2. Borges dos Reis e esposa Maria Alice (Presidenta Associação Helênica do Paraná) 3 e 4. Aurea Regina 5. Teo jcteo 
 Valentine´s Day: Saint Valentine
O Imperador Romano Claudius II por estar enfrentando dificuldades e suas impopulares campanhas militares decidiu proibir casamentos em Roma por considerar que soldados solteiros eram mais destemidos por não terem medo da morte.
Saint Valentine ignorou a proibição de Claudius II e continuo realizando casamentos secretamente; como era de se esperar, Saint Valentine foi preso e sentenciado a morte. Enquanto estava preso, Saint Valentine fez amizade com seu carcereiro e realizou um milagre de restaurar a visão da filha do carcereiro, que era cega.
Na noite de sua execução, Santi Valentine escreveu um cartão para filha do carcereiro, escrevendo “From your Valentine”. Desde então, o dia dos namorados passou a ser conhecido como “Valentine´s Day”.
 Dia dos Namorados
O Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, quando ele criou um slogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor".
A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine's Day - o Dia dos Namorados - comemorado em quase todo o mundo ocidental, principalmente no Hemisfério Norte, no dia 14 de fevereiro, o "Dia de São Valentim", ou "Valentine´s Day".
A data de 12 de junho foi escolhida devido ao fato de, na época, junho ser um mês de vendas baixas, e decidiram escolhar a véspera de Santo Antônio, o santo casamenteiro como o Dia dos Namorados. 
A idéia funcionou tão bem para os comerciantes que, desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data. 
O cupido está passando mal!
 Nos tempos de namoro virtual...
O cupido está em crise existencial...
Pois hoje em dia, ninguém quer compromisso...
As pessoas só querem amassos e risos!
 
Na noite todo mundo está solto no ar...
Pois muita gente apenas quer ficar...
E só dar um beijo numa noite casual...
Por isto o cupido está passando mal!
 
O cupido tem pavor e medo...
De perder seu antigo emprego!
Hoje, há os sites de relacionamentos,
Unindo as pessoas por sentimentos!
 
Este triste cupido tem saudade...
De quando unia casais na realidade,
De quando era chamado de estúpido nas melodias...
E aparecia em ricas rimas nas nobres poesias!
 
Sua flecha era uma faca cortante...
Num coração palpitante!
Seu arco tinha uma luminosidade...
Sedutora e mágica de verdade!
 
Nos tempos de namoro virtual...
O cupido está em crise existencial...
Pois hoje em dia, ninguém quer compromisso...
As pessoas só querem amassos e risos.
Luciana do Rocio Mallon  
A Mulher Que Engoliu Um Bonequinho de Santo Antônio
"Como todos sabem, Santo Antônio é o santo casamenteiro, que é comemorado todo dia 13 de junho.
Neste dia, em todo o Brasil, várias mulheres solteiras participam de orações, rituais e simpatias para conseguir um bom partido.
Em Curitiba todo dia 13 de junho, na igreja do Bom Jesus no centro da cidade, é feito um bolo quilométrico, e, dentro deste doce existem várias miniaturas de Santo Antônio. A tradição diz que a mulher que pegar uma fatia com este bonequinho escondido na massa, se casará em breve.
Há cinco anos atrás, eu e uma amiga, decidimos provar este bolo e torcemos para achar a miniatura do santo dentro da massa.
Porém, minha amiga provou o bolo com muita afobação e acabou se engasgando com o bonequinho.
Eu, desesperada, peguei uma mangueira que estava no jardim da igreja e enfiei água na goela da pobrezinha.
Isto não adiantou, pois a miniatura continuava engasgando a garganta da minha colega.
Então, eu e mais algumas pessoas, levamos a minha amiga para o hospital da Santa Casa, que ficava ao lado desta igreja.
Lá, conseguiram tirar a miniatura da garganta da moça.
Mas, o mais interessante é que ela arranjou namorado em agosto e se casou em novembro.
Depois do casamento ela me falou que valeu a pena se engasgar com o Santo Antônio.
Portanto, você que está encalhada e louca para casar, é aconselhável ir para Curitiba e comer este bolo milagroso. 
Mas,  cuidado para não se engasgar com o bonequinho do Santo Antônio"
Luciana do Rocio Mallon

Et quid nunc, Ioseph?

Festum est finitum, lumen est exstinctum,
cuncta evanuit turba,
nox est frigefacta,
et quid nunc, Ioseph?
et quid nunc, et tu?
Qui nomen non habes,
qui alios derides,
qui versus componis,
qui amas, reclamas?
et quid nunc, Ioseph?

Femina non tibi
verbum neque tibi
nec blanditiae tibi,
bibere non vales,
fumum nec spirare,
nec sputare quidem,
nox est frigefacta,
dies tuus non venit,
currus tuus non venit,
risus tuus non venit,
utopia non venit,
omnia et sunt finita,
omnia et vanuere omnia
et mucuere,et quid nunc, Ioseph?

Et quid nunc, Ioseph?
tuus sermo dulcis,
tuae febris hora,
tua gula et ieiunium,
tua bibliotheca,
tua auri fodina,
tua vestis vitrea,
tua contradictio,tuum odium — et quid nunc?

Clavi manu arrepta,
vis ut pateat ianua,
non est tamen ianua
vis in mari mori
mare est tamen siccum;
vis in Minas ire,
Minas non est amplius.
Ioseph, et quid nunc?

Tu si vocitares,
tu si gemeres,
tu si personares
Vindobonae melos,
tu si obdormires,
tu si fessus fieres, tu si mortem obires...
Sed non moreris,
tu es durus, Ioseph!
 Solus in caligine
velut bellua in silva,
sine theogonia,
nudo sine muro
tete cui fulcires,
sine equo nigro
qui quam citior fugiat,
tu incedis, Ioseph!

Ioseph, quonam gentium?

Carlos Drummond de Andrade
Trad: Silva Bélkior

Teo - jcteo (Engenheiro Teodorovicz)
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José Carlos Teodorovicz
Email: jcteo@uol.com.br
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