quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ISAE/ FGV - MBA Gestão Estratégica de Empresas (MBA GEE 1/2010)

 

Teo - jcteo ( Engenheiro Teodorovicz)
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José Carlos Teodorovicz
Email: jcteo.teo@gmail.com
Facebook: jcteo
"O melhor resultado é quando todos do grupo fazem o melhor para si E para o grupo" (John Nash)
No Blog do Teo - jcteo
 No blog do Teo - jcteo ...
Qualquer ser se sente no céu!
Existem emocionantes viagens...
...Nas mais espetaculares paisagens!

No blog do
Teo - jcteo ...
Há coisas perdidas do Beleléu!
Existe uma linda arara azul,
Que voa em seu ombro de Norte a Sul!

No blog do
Teo - jcteo ...
Ninguém fica ao léu!
Há um espaço para a cultura...
Com estrelas cheias de doçura!

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Há uma bailarina com véu!
Existe o verdadeiro xadrez...
Pois lá a inteligência tem vez.
Luciana do Rocio Mallon

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Como surgiu o Dia das Crianças?

Dia Universal da Criança: Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.
Em outros países:
Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!
No Brasil: Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.


Para refletir:
a) "Seja leal para consigo mesmo. Não altere o seu comportamento apenas para contentar os outros" (Yogaswami)
b) " Do sublime ao ridículo não há mais que um passo" (Napoleón)
c) "As perguntas não são nunca indiscretas. As respostas, as vezes sim" (Oscar Wilde)
d) "As coisas que queremos e parecem impossíveis só podem ser conseguidas com uma teimosia pacifica." (Mahatma Gandhi)


José Carlos Teodorovicz
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs: história da minha vida

A Maçã do Steve Jobs
 
A maçã do Steve Jobs parece a maçã do paraíso...
Como o Éden proibido, impreciso e indeciso!
A maçã do Steve Jobs parece a maçã da Branca de Neve...
Pois tem um veneno misterioso com uma magia leve...
 
A maçã do Steve Jobs parece a maçã do Guilherme Tell...
Acertando no alvo certo sem ser perigosa e cruel!
A maçã do Steve Jobs parece a maçã de Newton...
Revelando a gravidade sem sair do tom!                      
 
A maçã do Steve Jobs é mordida...
Mas não deixa de ser colorida!
Ela é a maçã da sabedoria...
Com o sabor da tecnologia. 
Luciana do Rocio Mallon

Você tem que encontrar o que você ama
Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.
Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.
Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.
Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.
Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.
Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.
E aí fui demitido. 
Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.
Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].
Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.
E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.
Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.
Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.
Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte. 
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.
Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.
Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.
Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.
Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.
E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.
Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições deWhole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.
Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:
“Continue com fome, continue bobo.”
Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Obrigado.


José Carlos Teodorovicz
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Teo - jcteo ( Engenheiro Teodorovicz)
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Luciana do Rocio Mallon

sábado, 17 de setembro de 2011

Cicloturismo Rural

Cicloturismo Rural em Palmeira (PR) - Turma do Américo
Percurso: Centro de Palmeira até a localidade de Nossa Senhora das Pedra, 
com vista para o Canion (45km)
O primeiro projeto conhecido de uma bicicleta é um desenho de Leonardo da Vinci sem data, mas de aproximadamente 1490. Só foi descoberto em 1966 por monges italianos.
Os princípios básicos de uma bicicleta estão lá: duas rodas, sistemas de direção e propulsão por corrente, além de um selim. Mas o posicionamento do eixo de direção faz com que a bicicleta dobre no meio, o que teria feito que Leonardo ou qualquer um tivesse muita dificuldade para manter o equilíbrio.

Só aparecerá documentação que prova a existência de veículos de propulsão humana após a Renascença e a maioria deles eram pequenos veículos de três ou quatro rodas.
Em 1680 um construtor de relógios alemão, Stephan Farffler, que era paraplégico, construiu para si primeiro uma cadeira de rodas de três rodas e depois outra de quatro, ambas movidas por um sistema de propulsão por alavanca manual.
Várias outras referências de veículos de propulsão humana são encontradas até 1800, todas construídas na forma de carruagem.
A história da bicicleta começa de fato com a criação de um brinquedo, o "celerífero", em 1791, realizado pelo Conde de Sivrac. Construído todo em madeira, constituído por duas rodas alinhadas, uma atrás da outra, unidas por uma viga onde se podia sentar. A máquina não tinha um sistema de direção, só uma barra transversal fixa à viga que servia para apoiar as mãos. A brincadeira consistia em empurrar ou deixar correr numa descida para pegar velocidade e assim tentar manter-se equilibrado de maneira muito precária por alguns metros.
O alemão Barão Karl von Drais, engenheiro agrônomo e florestal vindo de família de posses, pode ser considerado de fato o inventor da bicicleta.
Em 1817 instalou em um celerífero um sistema de direção que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento. Além do mais a "draisiana" tinha com um rudimentar sistema de freio e um ajuste de altura do selim para facilitar o seu uso por pessoas de diversas estaturas.
A possibilidade de sentar-se num selim parecido a uma sela de cavalo e apoiar os pés no chão, de direcionar a máquina e manter o equilíbrio por longos trechos, e ainda frear, permitia ao condutor o controle da situação e uma sensação conforto e segurança.
O princípio para movimentá-la era bastante simples: sentado no selim da draisiana com os pés apoiados no chão bastava sair andando ou correndo até que se chegasse ao equilíbrio. A partir daí o condutor levantava os pés até que fosse necessário mais impulso para manter a velocidade e o equilíbrio. No plano, conforme a situação do piso, era possível ir mais rápido do que a pé. Nas descidas a velocidade era quase impensável para a época.
A novidade foi patenteada em 12 de Janeiro de 1818, em Baden e em outras cidades européias, incluindo Paris. O Barão von Drais então passa a viajar pela Europa fazendo contatos para mostrar seu produto, mas suas qualidades de vendedor eram ruins e ele acabou ridicularizado e falido.
Pierre Michaux, um carroceiro da cidade de Brunel, França, recebeu em sua oficina uma draisiana para reparos. Depois de pronta colocou seu filho para usá-la e esta a achou muito cansativa. Michaux então passou a pensar em algum sistema de propulsão que fosse ligado diretamente a roda dianteira e que fizesse o deslocar da máquina mais fácil. Acabou redesenhando todo o projeto original da draisiana, criando um quadro de ferro e um sistema de propulsão por alavancas e pedais na roda dianteira. Pai e filho gostaram tanto do resultado que acabaram por optar pela sua fabricação. Estava criado o que viria a ser chamado de "velocípede". Michaux teve a esperteza de dar um de seus velocípedes para o filho de Napoleão III e isto abriu as portas comerciais de seu produto.
Pierre Lallement, ferreiro e carroceiro francês, afirmava ter inventado a mesma máquina antes de Michaux. Ele acaba se mudando para os Estados Unidos onde veio a fabricar seus velocípedes, com patente requerida em 1866, mas seus negócios não foram bem. Acabou falido.
Hoje se sabe que houve bicicletas e velocípedes com pedais anteriores às de Michaux ou Lallement, como um modelo feito por Philipp Moritz Fisher em 1853, dentre outros. Movido pela Revolução Industrial, o desenvolvimento de veículos de tração humana, a maioria com quatro rodas, ganhou grande impulso. Os projetistas perceberam a importância que um veículo menor e mais barato, mais fácil de produzir e vender, teria sobre a vida de todos, e não estavam errados.
Museu da Bicicleta em Joinville (SC)
Marketing visando atrair público feminino e crianças
Curiosidades
O automóvel polui mais durante o seu processo de fabricação do que durante toda a sua vida útil.
Acidentes de automóvel são a maior causa de morte entre os jovens no mundo inteiro.
O ciclista chinês Zhang Jincheng bateu o recorde mundial de ascenção em ediícios sobre duas rodas, ao subir 88 andares montado em uma bicicleta.
O ciclista Roberto Carlos da Silva Moreira quebrou o recorde de horas em cima de uma bicicleta, ao completar 72 horas e 40 minutos sobre uma, em outubro de 2002.
João da Cruz, mineiro da cidade de Luz, realizou o maior percurso de bicicleat sentado de costas no guidon: ele pedalou 4.290 metros em 18 minutos e 24 segundos.
O paranaense Reginaldo Langner superou seu próprio recorde ao montar uma bicicleta contendo 864 raios, sendo 432 em cada roda. A primeira tina 576 raios.
A bicicleta mais alta do Brasil foi desenvolvida pelo catarinense Miguel Pierini, de Rio Maina. Ela tem 3,60m de altura.
Américo (BikeTour Club) é um dos maiores incentivadores de bike em Curitiba (professor para todas as idades, inclusive crianças com Síndrome de Down). Foi quem iniciou a saudável atividade de CicloTurismo Rural no Brasil (1967), depois de ter percorrido a TransAmazônica.

Américo já realizou, de 1967 até set/2011, 292 (duzentos e noventa e dois) cicloturismos de integração e cultura


Tenho participado de CicloTurismo Rural com o Américo e Maristela (BikeTour) há, pelo menos, uns 15 anos.
O mais recente que participei, foi o de São Luis do Purunã à Balsa Nova, com 54 cicloturistas mais a equipe de apoio. Tivemos muito sol e calor, muitas subidas e descidas, chuva e lama, banho de rio, 16 "batizados"(novos participantes do grupo são batizados pelo "frei" Danilo), e muitos amigos.

Vídeos:

a)  Não deixe de ver o vídeo no Youtube: B I C I C L E T A:
b)  Não deixe de ver o vídeo no Youtube: 
      Danny MacAskill - "Way back home"  (obra de arte sob 2 rodas!):

Links recomendados sobre bike/cicloturismo:
http://www.naturezarlivre.blogspot.com/

José Carlos Teodorovicz
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Luciana do Rocio Mallon

terça-feira, 21 de junho de 2011

Balas Zequinha, Figurinhas do Zequinha e sua origem: Piolin, o "Maior Palhaço do Mundo"

Balas Zequinha
As balas Zequinha vinham com figuras...
Repletas de emoções e ternuras!
Zequinha era o nome do personagem
Destas balas que eram a maior viagem!
 
As crianças trocavam figuras no cinema, na escola e na praça...
Com o gosto destas balas cheias de graça!
Elas trocavam as figuras por notas fiscais...
Através das promoções sensacionais!
 
Quem inventou estas balas foram gênios...
Pois as crianças trocavam figuras por prêmios!
As balas Zequinha fazem parte da cultura...
Pois elas espalharam alegria e doçura.
Luciana do Rocio Mallon
A história das figurinhas do Zequinha começa com a fábrica de doces “A Brandina” que foi fundada na década de 1920, por quatro irmãos poloneses – Francisco, João, Antônio e Eduardo Sobania. 
Francisco Sobania teve a idéia de utilizar os desenhos como papéis de bala, encomendando uma coleção inicial de 30 figurinhas à gráfica da Impressora Paranaense, isto em 1929
Alberto Thiele que na época trabalhava na Impressora Paranaense, e sob inspiração da Balas Piolin, que eram embrulhadas em caricaturas do palhaço paulista Piolin, criou o Zequinha na forma de um palhaço careca, de boca aumentada pela maquiagem, gravata borboleta e sapatos tipo lancha.
O palhaço
Do meu tempo de criança,
Quanta lembrança! ... a mais doce,
Talvez fosse a mais singela
E a mais bela — a do Piolin!...
Ele era assim ... encantado! ...
Palhaço desengonçado
Que tanto fazia rir! ...
Sua bengala ... sua peruca ...
Sua cuca tão carequinha! ...
E sua linda cachorrinha,
Puxada pela coleira,
Toda tchan, toda matreira,
Que nunca o abandonava
E saltava, quando ouvia:
— Pula, Fia! ... pula, Fia! ...
Hoje bateu uma saudade
Danada, daquela idade
Tão linda e despreocupada
Que passou tão de repente,
E a gente nem percebeu.
Fui feliz? Realizei
Os sonhos com que sonhei? ...
Eu busquei o que devia,
Ou lutei por quase nada?
Algum dia eu fiz sorrir
A platéia que me via?
Não sei bem o que diria! ...
Só sei que... — inveja danada
De quem representa, e bem,
Seu papel no picadeiro,
Deste mundo complicado,
Em troca de quase nada! ...
Por falar em gente assim,
Que fim teria levado
Meu encantado Piolin? ...
João José Correa


Abelardo Pinto "Piolin" nasceu no Circo Americano, em Ribeirão Preto. Filho de artistas circenses, conquistou o reconhecimento dos intelectuais da Semana da Arte Moderna, movimento artístico e literário realizado no Brasil em fevereiro de 1922, como exemplo de artista genuinamente brasileiro e popular. 
O presidente Washington Luiz era seu fã e tinha cadeira cativa as quintas-feiras no seu circo, e os modernistas, seus fãs assíduos, escreviam frequentemente sobre ele em jornais e revistas. Em 1929, no dia do seu aniversário, os modernistas homenagearam Piolin com um almoço que chamaram de Festim Antropofágico. Considerando que os antropófagos comiam o inimigo para adquirir suas qualidades, o ato simbólico de “comer Piolin” constituiu-se numa verdadeira consagração ao palhaço.
 
Um trabalhador do circo de origem espanhola, notando que as pernas de Abelardo Pinto eram muito finas, chamava-o de piolin, que significava barbante fino, como as cordas de um violino. Ainda que no começo quisesse se zangar, acabou achando graça e manteve o apelido e Piolin ficou.
Foi considerado "o maior palhaço do mundo". 
Sua indumentária era composta de um jaquetão maior do que o seu tamanho – bem exagerado, sapatos nº 84, bico largo e sua famosa bengala, que mais parecia um “anzol de pescar submarino”.
O dia de seu nascimento, 27 de março de 1897, foi escolhido para a data comemorativa do Dia do Circo no Brasil
Não fui como os outros meninos, que entravam no circo por baixo do pano. Nasci dentro dele e levava uma vida que causava inveja aos outros garotos. Eu, do meu lado, tinha inveja deles. Eles tinham uma casa, tinham seus brinquedos comuns e podiam ir diariamente à escola. Eu começava a freqüentar um colégio e o circo se transferia. Lá ficava eu sem escola”.  
Seu sonho era ser engenheiro, queria construir casas, pontes, estradas e castelos. Construiu apenas castelos de sonhos de muita gente.  
“Sou, de qualquer maneira, um engenheiro e estou feliz com isso.”
Piolin
As Balas Zequinha que vinham embrulhadas em um papel com o desenho do palhaço, na forma de palhaço careca, de boca aumentada pela maquiagem, gravata borboleta e sapatos tipo lancha.
As figurinhas eram numeradas e retratavam um personagem, o Zequinha, em diversas situações, profissões ou localidades, seguido de uma descrição da cena com seu nome e um adjetivo ou expressão, tais como "Zéquinha Palhaço"; "Zéquinha Esportista", "Zéquinha Toureiro"; etc.  
Em 1948 a fábrica foi vendida aos irmãos Francheschi (Franceschi & Cia Ltda, de Romar e Radi Franceschi) e, posteriormente, em 1955, assume a fábrica Elisio Gabardo e Plácido Massochetto.
Em 1967 Zigmundo Zavatski compra o direito da marca e a relança. Em 1986, a J. J. Promoções, de Jeferson Zavatski e João Iensen, recomeça a explorar a marca "Balas Zequinha", oferecendo pacotes de figurinhas com as figurinhas do Zequinha junto com doces.
As Balas Zequinha eram de açúcar com essência de frutas, de formato quadrado. A embalagem era feita à mão, por 75 moças, e o consumo exigia uma produção diária de 1200 quilos de balas, ou 360 mil balas, distribuídas em todo o Estado do Paraná. 
As balas eram distribuídas em latas com capacidade para 100 quilos. A cada tonelada era incluída uma bala embrulhada na figurinha n.º 200
Alberto Thiele (1899-1972), foi o criador das primeiras 30 figurinhas que, com o sucesso que tiveram, foram aumentadas para 50 figurinhas do Zequinha.
 
Paulo Carlos Rohrbach, na época também funcionário da Impressora Paranaense, criou os desenhos das Balas Zequinha a partir do número 51 ("Trocando Colarinho") até o nº 200 ("Zéquinha Distribuindo").
Durante a segunda gestão de Ney Braga, o governo do estado do Paraná lançou a campanha: Zequinha - O ICM das Crianças em 1979 com a intenção de aumentar a arrecadação de impostos. Desta maneira o estado disponibilizou álbuns e figurinhas ao público, quando estes eram trocados pela primeira via de notas fiscais ao consumidor nos postos autorizados.

O tema escolhido para esta campanha foi o personagem que surgira cinquenta anos antes, na estratégia de marketing da empresa "A Brandina", com a clara intenção de recordar, homenagear e preservar a cultura Paranaense: A figurinha Zequinha.
Quando ficava difícil se livrar dos números duplos, nas trocas entre os piás e no jogo do bafo, havia as matinadas no Cine Curitiba, onde os colecionadores trocavam 100 duplas por um prêmio.
Zequinha que jamais envelhece na memória curitibana, ensinou gerações de piás e gurias a contar até 200 mais depressa do que a escola conseguia ensinar.
Apesar dos diversos proprietários, o personagem Zequinha - o mais curitibano de todos os piás - resistiu ao tempo tornando-se um dos grandes ícones paranaense do Século XX.
Londrina foi a única cidade do interior que teve um contemplado no concurso do ICM do Paraná. O prêmio foi para um Marcelo Pinheiro, na época com 6 anos. A família de Marcelo pode comprar na época duas casas, um carro novo e usufruiu durante muitos anos do prêmio milionário que a sorte colocou em seu caminho.
 Governador Ney Braga e Marcelo Pinheiro
Foto original: http://www.euemeuchapeu.com.br
Dos teus lambrequins
de ouro, das tuas cem
figurinhas de bala
Zequinha
, do teu
bebedouro de pangarés,
a gente perguntará:
Que fim levaram?
Dalton Trevisan, “Em Busca de Curitiba Perdida”

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Teo Teodorovicz (Engenheiro Teodorovicz)
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"O melhor resultado é quando todos do grupo fazem o melhor para si E para o grupo" (John Nash)
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Qualquer ser se sente no céu!
Existem emocionantes viagens...
...Nas mais espetaculares paisagens!

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...
Há coisas perdidas do Beleléu!
Existe uma linda arara azul,
Que voa em seu ombro de Norte a Sul!

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Ninguém fica ao léu!
Há um espaço para a cultura...
Com estrelas cheias de doçura!

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Existe o verdadeiro xadrez...
Pois lá a inteligência tem vez.
Luciana do Rocio Mallon